Oh! Poderoso Grande Rei Cigano.
Que nessa hora venho saudar.
Saúdo as forças das estrelas. Saúdo as ondas
do mar. Saúdo toda as tribos ciganas
que nessa hora estou à invocar.
Pedindo licença ao teu povo para trabalhar.
Saúdo as montanhas, os vales, as gotas de orvalho, as
areias.
Teu povo dança feliz invocando a vida e a beleza.
Em suas músicas há a graça do bailar livre em
liberdade a sonhar.
Teus tesouros são infinitos por que nem um preço
pode pagar o valor da liberdade dos pés descalços a
caminhar.
Tuas joias tem o brilho mais caro.
Teus homens ciganos põem a mão ao peito para seu
talismã esquentar.
Tuas mulheres abanam seus leques para os maus
espíritos afugentar.
Tuas fogueiras possuem as salamandras mais altas
que nos olhos de teu povo sabe brilhar.
Aquece-nos agora oh! Grande Rei
para que essa oração não possa acabar.
Enquanto um cigano olhando ao céu orar.
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